Diminuição de dinheiro em espécie nas agências bancárias

Em tempos de crise e instabilidade econômica, é comum que algumas pessoas prefiram guardar dinheiro à moda antiga, como em um cofre. No entanto, em alguns países, dinheiro em espécie já está começando a entrar em extinção.

Lugares como Holanda, Escandinávia e Suécia, por exemplo, há muitos estabelecimentos que não aceitam mais dinheiro em espécie e comprar um simples sanduíche pode ser um problema se você não tiver um cartão de crédito ou débito. Isso porque a logística encarece o processo. Para alguns pequenos empreendedores, o dinheiro pode significar problemas, visto que até para fazer depósitos há cobranças.

Para os bancos, diminuir ou extinguir o dinheiro físico pode ser um benefício. De acordo com Guido Carinci, Diretor da Associação de Pequenos Empresários Tomer, os bancos lucram alto com a cobrança de taxas sobre transações eletrônicas, enquanto faturam pouco com o dinheiro em espécie, o que desmotiva as agências a aceitarem cédulas ou moedas.

Um fator que também contribui para a redução da circulação de dinheiro é a substituição do dinheiro por cartões, aplicativos, pagamentos eletrônicos e criptomoedas. Um misto de iniciativas públicas e privadas vem reduzindo o predomínio do dinheiro físico e apesar de muitas países ainda dependerem bastante deste tipo de moeda, é provável que a tecnologia aos poucos vá ganhando mais espaço e seja cada vez mais presente no cenário econômico.

 

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